quinta-feira, 24 de maio de 2012

Um minuto constante,


... A luz irá brilhar na escuridão, o dia sim um dia irá acabar. 
A esperança de viver e não apenas existir, um passo a andar, uma muralha a cair.
Tudo a se mover, tudo a se virar, 
dando voltas entre si, a ponto de explodir,
 um coração está a se acalmar.
Não há tempo a perder, espere mais um dia.
Pra quê se apressar? Tempo perdido não vai voltar,
momento só, sem poder respirar,
coração que está a pulsar sem conseguir parar.
Aquele que recebeu uma nova chance, essa mão pode deixar passar.
Tantos morrem sem ao menos ter vivido,
Tantos vivem sem medo de morrer..
Não sabem que o tempo deles é perdido,
com superficiais coisa do saber, ou não saber..
Querer entender, procurar, questionar, encontrar, viver.
Um instante em que tudo se desfaz,
Um instante em que nada se refaz,
um coração que sabe que não é capaz de aguentar tanta ilusão,
Tantos relacionamentos superficiais.
Se calar, escutar, talvez tenham razão.
Confrontar, ir pra cima, talvez enganados estão.
Como saber? Tão oculto está, que aos olhos nem ao coração se permite ver, no fundo do baú se deve procurar,
se não isso, deve-se seguir e deixar acontecer.
Distante, e tão perto, constante e tão certo, querer e saber que...
Jogue tudo para cima, alguém irá agarrar, o tudo guardará e cuidar dele o fará,
para que tudo assim dê certo, e no futuro contemplar a alegria que virá,
nos rostos daquele que decidiu esperar.
 Mesmo não sabendo o que no final do trecho o esperava,
talvez era só uma simples visão,da multidão que o cercava,
sem saber a exatidão ou a dimensão que se alterava.
Só sabias-se que havia uma luz, a luz que irá brilhar na escuridão,
assim como brilhou no coração, daquele que a tempo amava. 

                                                                        Camila Medeiros.

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